Curioso?
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terça-feira, 21 de agosto de 2012
Qual é a raça de cachorro mais "burra"?
É a afghan hound, uma raça exótica originária do Afeganistão e considerada uma das mais antigas do mundo. Isso é o que aponta um ranking elaborado pelo psicólogo especializado em cachorros Stanley Coren, autor do livro A Inteligência dos Cães. Quem leu a ME de dezembro sabe que, para chegar a essa conclusão, o canadense Coren fez um amplo estudo com 133 raças. Ele avaliou as que tinham o maior e o menor grau de inteligência voltada à obediência de novos comandos e ao aprendizado de tarefas relacionadas a trabalho. O estudo concluiu que, durante os treinamentos, cães como o afghan hound e o buldogue pareciam não dar muita bola para o adestrador, apresentando dificuldade para compreender ordens pouco complexas. Mas vale um alerta: nem todos os criadores concordam com os resultados dessa pesquisa - afinal, não dá para dizer que a pouca disposição para cumprir ordens é sinônimo de "burrice". Além disso, o estudo de Coren não levou em conta a inteligência instintiva de cada animal.
A matilha reprovada
Confira o top 5 dos Totós mais limitados
1. Afghan hound
Dono de uma pelagem comprida e um focinho pra lá de afilado, o afghan hound tem espírito independente. Ele não é dado a atitudes submissas ou devotadas. Por isso, é um cão trabalhoso para ser adestrado.
2. Basenji
Esse cãozinho de caça, originário do leste da África, é um animal travesso, teimoso e com uma grande dificuldade de aceitar ordens, principalmente de estranhos. Considerado por muitos um cachorro de personalidade "felina", ele raramente late e é muito trabalhoso para ser domesticado
3. Buldogue
Conhecido por seu apego às crianças, o buldogue é apontado como um dos cachorros menos inteligentes por causa de sua enorme preguiça e amor ao ócio. Como ele não é nem um pouco submisso, é páreo duro para os adestradores, que conseguem pouco sucesso nos treinamentos
4. Chow chow
A farta pelagem e a língua azulada são as marcas registradas do chow chow, que, em alguns países asiáticos, é considerado uma fina iguaria... Não são animais necessariamente "burros", mas reservados, independentes e pouco ativos. Ou seja: só fazem o que querem
5. Borzoi
De aparência aristocrática, o borzoi era muito apreciado durante a Idade Média pelos nobres russos por causa de suas qualidades como cão de corrida e nas caçadas a lobos. Trata-se de um cão de índole reservada e pouco afeito a receber ordens, o que dificulta a tarefa de domesticá-lo.
Casas diferentes
Algumas pessoas não gostam do agito e estresse da
cidade grande. Ou não se dão muito bem com outros seres humanos. Mas as
fotos que você vai ver são casos extremos: casas no meio do nada, longe
de tudo e de todos. Esses locais não têm nenhuma facilidade tecnológica como comunicação e transporte. É até difícil acreditar que alguém more nessas belas
e remotas residências. Se alguém sofrer um acidente em alguma dessas
casas, certamente vai ter que atravessar o oceano ou subir algumas
montanhas para chegar a um hospital. Você teria coragem de morar em um
lugar assim?
ISLÂNDIA
Vestmannaeyjar é um pequeno arquipélago no Sul da Islândia. Em
uma das ilhas, alguém construiu uma casa, longe de tudo e de todos. Pra
falar a verdade, há ocasiões em que a gente sente vontade de morar num
lugar assim, não é mesmo?
CANADÁ
Essa solitária residência fica no Rio São Lourenço, que corre pela
América do Norte. Aliás, ilhas particulares com apenas uma casa como
essa são comuns no país. Gente fina é outra coisa…
O Boldt Castle é um castelo construído na Heart Island (Ilha do
Coração), nos Estados Unidos. O milionário George C. Boldt construiu o
castelo, no início do século XX, como forma de mostrar seu amor a sua
esposa. Atualmente, acontecem eventos e casamentos no local. Se é
verdade que amor se prova com dinheiro, sem dúvida, esse é um grande
amor, não é mesmo?
ESTADOS UNIDOS
Esse é o Katskhi Pillar, que fica localizado na Geórgia (EUA). A aura
mística da construção que fica a 40 metros do chão a tornou em um local
de culto. A torre é habitada por um monge, que vive nela há quase 20
anos. Lugar estranho para construir uma igreja, não? Mas, atenção, se
você é mulher não poderá visitar o Katskhi Pillar, porque menina não
entra. Um Clube do Bolinha esotérico. Mas… por que será que o tal monge
tem medo de mulher?
Essa construção meio torta fica no Monte Rosa, na Suíça. Diversas
empresas se uniram para construir essa casa no meio das montanhas. A
construção é um modelo de eficiência
energética e economia de recursos. É um edifício amigo do
meio-ambiente. Feita de aço inoxidável, alumínio e madeira, 90% das
necessidades energéticas da casa são supridas através de energia solar.
Mas, por que tinha que ser torta?
Essa casa simpática fica numa ilha na Suécia. Com 137 metros quadrados, a
construção inclui uma ampla sala de estar, um quarto para hóspedes e
tem até uma sauna. As portas de vidro, que permitem uma ampla visão da
paisagem ao redor, tornam o lugar ainda mais belo e diferente. É claro que o dono da casa é também dono da ilha.
O Holy Trinity Monastery (Mosteiro da Santa Trindade) foi construído em
1476 e fica na Grécia. O mosteiro fica a 400 metros do chão.
Antigamente, os monges tinham que subir por uma escada de corda para
chegar ao local. Hoje está mais fácil visitar a construção, subindo os
140 degraus feitos nas pedras. Passeio não recomendado para quem tem
medo de altura. Do que será que os monges estão fugindo?
ITÁLIA
Se você for visitar a Itália, talvez veja essa casa, bem no meio de um
penhasco. Ela foi construída há quase 700 anos atrás, em 1319. Não temos
a informação sobre quem mora lá. Mas, com certeza, não se trata de
alguém muito sociável.
O Refuge des Cosmiques, localizado na França, é um ótimo lugar para
esquiadores e alpinistas descansarem. Só é um pouquinho difícil chegar
lá.
Esta está longe da Terra, mas pertinho do céu. O Rifugio Lagazuoi, na
Itália, é uma pousada paradisíaca para quem quer (e, sobretudo, para
quem pode) descansar em grande estilo. Lá, os visitantes dispõem de
luxuosas acomodações privadas, um animado bar e restaurante
internacional, além de uma incrível visão das montanhas que cercam a
região. Por que você não faz já uma reserva para as suas próximas
férias?
Veja 14 indicadores de que a pessoa está mentindo
“Mente aquele que diz que não mente”, é assim que o perito em detectar
mentiras e professor do Behavior Analysis Training Institute – instituto
que treina a polícia americana para detecção de mentiras -, Wanderson
Castilho, começa a entrevista ao Terra. Segundo ele, apesar do desprezo
que todas as pessoas conservam pelos fatos que não condizem com a
realidade, “quem nunca contou uma mentira?”.
Além do polígrafo – detector de mentiras que mede pressão arterial,
batimentos cardíacos, temperatura do corpo e dilatação da pupila –
Castilho diz que descobrir quando alguém está mentindo se baseia em
analisar os sinais emitidos pelo corpo deste indivíduo, tarefa que uma
pessoa comum é capaz de fazer, se souber no que deve prestar atenção.
“Quando conversamos, mantemos um padrão. Pode falar rápido, devagar,
alto ou baixo, mas sempre em um padrão. Quando a pessoa começa a mentir,
este padrão muda”, explicou. De acordo com o perito, o cérebro entra em
um processo de criação. “Um exemplo é quando a namorada pergunta ao
namorado: ‘você saiu ontem à noite?’ e ele, mesmo entendendo a pergunta,
responde: ‘o que?’”. Esta pausa é o tempo que o cérebro encontrou para
pensar em uma resposta.
Desviar o olhar, falar com muitas justificativas, mexer mãos e pés de
forma frenética, mudar o tom de voz, entre outros sintomas, são
indicativos de um mentiroso. O psiquiatra e diretor do Instituto de
Neurolinguística Aplicada, Jairo Mancilha, explica que o corpo sempre é
mais fiel à verdade do que a fala. “A fala é criada pelo consciente, mas
os sinais do corpo são provocados pelo inconsciente e a pessoa não
consegue controlar”, disse ele.
“O cérebro não aceita a negação. É como: ‘não pense em vermelho’ e
logo a pessoa pensa na cor vermelha. A mentira é uma negação à verdade
que manifesta diversas alterações fisiológicas”, acrescentou o perito em
identificar mentirosos. O psiquiatra Mancilha reforça que não existe
regra, mas alguns sinais são um alerta de que o indivíduo está mentindo;
confira 14 indícios abaixo.
Desviar o olhar - Quando a pessoa mente, geralmente,
tem dificuldade em manter o contato ocular com naturalidade, de acordo
com o psiquiatra e diretor do Instituto de Neurolinguística Aplicada,
Jairo Mancilha.
Olhar muito fixamente - Indivíduos que têm conhecimento de que o desvio do olhar é visto como sinal de mentira, podem fixar de forma exagerada os “olhos nos olhos” da outra pessoa. “Pessoas verdadeiras tentam transmitir a verdade, as mentirosas precisam convencer o outro a acreditar na história criada”, afirmou o perito em detectar mentiras e professor do Behavior Analysis Training Institute, Wanderson Castilho.
Piscar - “Mentirosos tendem a dar piscadas mais longa”,
disse Castilho. Como efeito inconsciente, o cérebro em uma atitude de
recusa ao que a pessoa está dizendo, provoca estas piscadas em que os
olhos permanecem fechados por mais tempo do que o habitual, explicou o
perito.
Voz - “O tom da voz perde a congruência, a voz não fica
tão firme, pode ficar trêmula, cortada e sem fluidez”, disse Mancilha.
De acordo com Castilho, o tom de voz também pode ficar baixo e a fala
ser projetada para dentro.
Mãos - Quando o organismo entra em estado de alerta,
por nervoso ou ansiedade, a temperatura periférica tende a cair. Por
isso, quando uma pessoa está mentindo pode ficar com as mãos e pés
gelados, segundo Mancilha. Além disso, mãos trêmulas e agitadas também
são indicadores da mentira, adicionou Castilho.
Pele - O nervosismo causado pelo ato de mentir pode
alterar a cor e aparência da pele. “A pessoa pode ficar mais vermelha ou
mais pálida”, afirmou Mancilha. A sudorese repentina é outra
característica da situação, segundo Castilho.
Fala - “Quem está mentindo dá mais rodeios, muitas
justificativas, fala demais”, caracterizou Mancilha. Quando alguém, que
não tem o costume de ser prolixo, começa a demorar demais para chegar ao
objetivo da conversa, existe chance de a história ser uma grande
mentira.
Pausas - “A conversa está fluindo, de repente, um
assunto faz a pessoa que está falando iniciar uma série de pausas na
fala”, exemplificou Castilho. De acordo com o perito, os intervalos
podem indicar que o cérebro está criando as próximas informações.
Mãos nos bolsos - As mãos nos bolsos é um sinal de que a
pessoa está escondendo algo, de que está fechada a dar ou receber
informações, disse Castilho. As palmas das mãos abertas e viradas para a
pessoa com quem se fala já indicam um sentimento muito mais tranquilo e
confortável em relação ao assunto da conversa.
Olhar para o lado esquerdo - Para pessoas destras, o
lado esquerdo é o da criação, portanto, quando uma pessoa é indagada e
move os olhos para a esquerda, pode estar com a intenção de criar uma
resposta, ou seja, uma mentira, explicou Castilho.
Olhar para o lado direito - Já olhar para o lado
direito não é indício de mentira. De acordo com Castilho, o lado direito
é o da memória, por isso, quando uma pessoa olha para a direita antes
de falar, significa que está buscando informações na memória.
Saliva - Quando o corpo entra em alerta, por uma
situação de estresse – que se aplica durante um relato mentiroso – o
corpo para de produzir saliva e a pessoa começa a “engolir seco”, disse
Castilho. Isso varia de acordo com o nervosismo e tensão do mentiroso
durante a fala, mas é comum que a boca fique seca, segundo o perito.
Coceiras - Outro sintoma da mentira é a coceira. O
cérebro recusa a história falada e provoca estímulos que podem levar a
mão à boca, ouvidos e cabeça. “É como se o cérebro transmitisse ‘eu não
quero falar isso’, então a mão vai à boca; ‘eu não quero ouvir isso’, a
mão passa pela orelha; ou ‘eu não concordo com isso’, e a pessoa coça a
cabeça”, explicou Castilho.
Face - De acordo com Castilho, a estratégia de análise
da face é bastante usada para identificar mentirosos. Segundo ele, fala e
feição devem estar congruentes, quando isso não ocorre, existe algo
errado. “Uma pessoa que conta um evento como ‘muito legal’ não pode
estar com uma face de desprezo ou tristeza. Se estiver, significa que o
que ela está falando talvez não seja verdade”, explicou.
segunda-feira, 20 de agosto de 2012
A posição do seu corpo pode influenciar suas decisões
Por mais racional que você tente ser, o processo de tomada de decisão
é influenciado por vários fatores – incluindo alguns inconscientes e um
tanto improváveis. Uma pesquisa da Erasmus University Rotterdam, na
Holanda concluiu que nossos palpites e percepções são distorcidos pela inclinação do nosso corpo.
Os 33 voluntários do estudo tiveram que responder algumas questões
que exigiam uma estimativa numérica, como “quanto pesa um elefante
adulto?”, “qual a porcentagem de pessoas com mais de 65 na Holanda?” ou
“quantos dias chuvosos há no país anualmente?”. Eles respondiam às
perguntas de pé sobre uma Wii Balance Board, uma plataforma
usada em alguns jogos do console da Nintendo. Mas havia um truque aí: os
pesquisadores alteraram a balança para que ela ficasse, às vezes,
sutilmente inclinada para a esquerda ou para a direita. A fim de impedir
que os voluntários percebessem essa inclinação, uma tela os informava
de que estavam perfeitamente retos, mesmo quando não estavam.
E o resultado foi surpreendente: quando estavam inclinados para a
esquerda, as estimativas foram mais baixas do que quando eles estavam
retos ou inclinados para a direita. Não houve mudanças significativas
entre as respostas dadas quando os participantes estavam inclinados para
a direita e os que estavam na vertical. Uma coisa já se sabia: quando
pensamos em números, nós mentalmente representamos números menores à
esquerda e números maiores à direita. Agora, os pesquisadores
descobriram que nos inclinarmos para um lado ou outro influencia nossas
estimativas numéricas para mais ou para menos, mesmo que não o
percebamos.
Sim: a inclinação do nosso corpo influencia as estimativas de quantidades,
como tamanhos, números ou porcentagens – o que influencia, por sua vez,
nossas decisões. “A tomada de decisão, assim como outros processos
cognitivos, é uma integração de múltiplas fontes de informação: memória,
imagens visuais e informações corporais, como a postura”, diz Anita
Eerland, que participou do estudo.
Mas algo é certo: a posição em que estamos não vai nos fazer responder incorretamente algo que saibamos. Ela vai apenas influenciar suas estimativas para uma determinada direção.
Ainda assim, os pesquisadores alertam para que ninguém se iluda achando
que nossos processos cognitivos são perfeitamente conscientes e
racionais. “A tomada de decisão não é um processo primitivo. Todas as
fontes de informação têm alguma influência nele, e estamos apenas
começando a explorar o papel do corpo nisso”, explicou Rolf Zwaan, que
também participou do estudo.
Ter muitos amigos no Facebook pode estar associado ao aumento no tamanho de áreas cerebrais
Apesar de as redes sociais
terem uma influência enorme na vida de muita gente, pouco se sabe sobre o seu
impacto em nosso cérebro. Mas uma pesquisa da University College London (UCL)
sugere que exista uma ligação direta entre o número de amigos que uma pessoa tem no
Facebook e o tamanho de
certas regiões do seu cérebro. A hipótese levanta a possibilidade de que o uso de redes sociais online provoca alterações
cerebrais.
Por meio de imagens de ressonância magnética, os pesquisadores analisaram o
cérebro de 125 estudantes universitários, todos eles usuários ativos do
Facebook, e as compararam com o resultado obtido em outro grupo de 40 alunos
que não usavam a rede social. Houve uma forte ligação entre o número de amigos
no Facebook e a quantidade de “massa cinzenta” que os
voluntários possuíam na amídala cerebelosa, no sulco temporal superior direito,
no giro temporal médio esquerdo e no córtex entorrinal direito. A massa
cinzenta é a camada de tecido do cérebro onde ocorre o processamento mental.
A espessura da massa cinzenta na amídala também foi ligada ao número de
amigos no mundo real, mas o tamanho das outras três regiões parecia ser
correlacionados apenas para conexões online. As quatro áreas do cérebro
envolvidas são conhecidos por desempenhar um papel na memória, respostas
emocionais e interações sociais.
A questão, agora, é ver o que é causa e o que é efeito. Ter mais
amigos no Facebook foi o que causou o crescimento dessas regiões cerebrais ou o
fato de essas regiões serem maiores foi o que fez com que as pessoas tivessem
facilidade em fazer amigos? Segundo Ryota Kanai, que participou do
estudo, um passo importante agora é descobrir se essas estruturas cerebrais
podem mudar com o tempo ou não.
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